O QUE É O PAC?
É um programa de Apadrinhamento de Crianças, que funciona há mais de 10 anos.
Quando a Remar começou a trabalhar com crianças nos países do terceiro mundo, deu-se conta de que aquilo que mais necessitavam era de pão, sim pão de trigo ou de centeio, podíamos dar-lhes todo o nosso amor mas não o receberiam se não lhes enchíamos os estômagos subnutridos. Para isso faziam falta os meios financeiros. Portanto a nossa resposta imediata, foi enviarmos juntamente com os obreiros, toda a ajuda material que pudemos. Essa foi e é a atitude que se continua a desenvolver, de tal maneira que se está a aumentar constantemente o envio de alimentos, roupa e materiais para os diferentes países.
Um dia, considerámos que ainda que estivesse certo o que estávamos a fazer, podíamos permitir que outros também pudessem compartilhar dos seus meios com os mais necessitados, e foi assim que nasceu o P.A.C. (Programa de Apadrinhamento de Crianças).
COMO FUNCIONA?
Para concretizarmos este programa, contamos com a trabalho dos voluntários de cada país, onde temos Casas/ Lares para crianças e do pessoal da Remar dedicados ao P.A.C.
Todas as crianças que temos para apadrinhar, são crianças que vivem nos Lares de Acolhimento que a Remar tem nos países onde está estabelecida. Nestes Lares entram crianças abandonadas, filhos de mães solteiras, doentes, órfãos e crianças que preventivamente devem viver separados dos seus pais, por circunstâncias excecionais. O primeiro objetivo que procuramos é o de suprir a falta das figuras do pai e da mãe, para isso estabelecemos que o cuidado das crianças seja feito por casais ou monitores responsáveis, que possam albergar no seio dos seus lares as crianças que dão entrada, dando-lhes o amor e o calor humano, assim como a direção e a disciplina que necessitem a cada instante. Uma vez contactada a criança, e mediante um acompanhamento personalizado, procura-se a sua integração no sistema educativo e nos restantes programas do Lar de Acolhimento.
NOSSOS OBJECTIVOS
Obter mais recursos financeiros para que a ajuda possa chegar a mais crianças e desta maneira a mais países onde existe grande necessidade.
Construir uma ponte de contacto para manter a comunicação entre o padrinho e seu afilhado, de maneira a reforçar o amor e a auto-estima entre ambos.
Fornecer a cada uma dessas crianças a base para a sua autonomia futura, sem descartá-las da sua cultura, graças ao apoio financeiro, material e ao apoio moral. As crianças podem começar seus estudos, melhorar sua dieta e receber cuidados de saúde dentro de sua própria aldeia, e assim manter uma vida como qualquer outra criança normal.